quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Para a Minha Irmã


Autor: Jodi Picoult
Editora: Civilização Editora

Uma história verdadeiramente emocionante, até ao fim não sabia que decisões apoiar, pensei muitas vezes e se fosse a minha família, se fosse comigo! Enfim, questões para as quais não tenho resposta!

Jodi Picoult sabe prender-nos a cada página, as personagens são fortes, bem construídas, envolventes. A história comove do inicio ao fim.... e mais uma vez um fim surpreendente que nos corta o folego, que nos deixa a pensar quantas coisas sem importancia damos valor e deixamos que dominem a nossa vida.

"Nas minhas primeiras memórias tenho três anos e estou a tentar matar a minha irmã (...) No entanto acabei por não chegar a matar a minha irmã. Ela fê-lo sozinha."


Sinopse

Os Fitzgerald são uma família como tantas outras e têm dois filhos, Jesse e Kate. Quando Kate chega aos dois anos de idade é-lhe diagnosticada uma forma grave de leucemia. Os pais resolvem então ter outro bebé, Anna, geneticamente seleccionada para ser uma dadora perfeitamente compatível para a irmã. Desde o nascimento até à adolescência, Anna tem de sofrer inúmeros tratamentos médicos, invasivos e perigosos, para fornecer sangue, medula óssea e outros tecidos para salvar a vida da irmã mais velha. Toda a família sofre com a doença de Kate. Agora, ela precisa de um rim e Anna resolve instaurar um processo legal para requerer a emancipação médica - ela quer ter direito a tomar decisões sobre o seu próprio corpo.

Sara, a mãe, é advogada e resolve representar a filha mais velha neste julgamento. Em Para a Minha Irmã muitas questões complexas são levantadas: Anna tem obrigação de arriscar a própria vida para salvar a irmã? Os pais têm o direito de tomar decisões quanto ao papel de dadora de Anna? Conseguimos distinguir a ténue fronteira entre o que é legal e o que é ético nesta situação? A narrativa muda de personagem para personagem de modo que o leitor pode escutar as vozes dos diferentes membros da família, assim como do advogado e da tutora ad litem, destacada pelo tribunal para representar Anna.


Aqui fica o trailler do filme:



3 comentários:

flicka disse...

é muito bom mesmo! faz pensar.

Tinkerbell disse...

AMO JODI PICOULT (atenção como escritora ;)), das traduções publicadas só ainda não li 3! Comecei em Inglês, pois estava na Polónia com 19 minutos e para a minha irmã e foi amor à primeira leitura, quero ler tudo dela!

Liliana Carvalho Lopes disse...

Óptimo livro, excelente filme!
Levanta questões muito dolorosas, que dividem muito (como é habitual em Jodi Picoult).
Adorei o filme, muito bem conseguido a nível das representações.