domingo, 26 de outubro de 2008

o meu país inventado


Esta semana andei a ler um livro da Isabel Allende - O Meu País Inventado.

Isabel Allende sempre foi uma das minhas escritoras favoritas, gosto da maneira como escreve, como nos conduz para outras épocas e nos conta o modo de vida dessa gente. Bons exemplos disso são Inês da Minha Alma e Retrato a Sépia, sem nos esquecermos do seu livro mais famoso A Casa dos Espíritos, no entanto teve 2 livros que li e que não gostei particularmente, A cidade dos Deuses Selvagens e o Reino do Dragão de Ouro.

Desta vez acertei, o livro já é de 2002, mas ficamos a saber um pouco mais sobre o Chile, a maneira de ser deste povo, os acontecimentos mais marcantes da sua história e um pouco da história pessoal e familiar de Isabel Allende.

Recomendo a quem gosta de autobiografias e história.

" Tenho uma imagem romântica do Chile congelado no começo da década de setenta. Durante anos julguei que quando voltasse a democracia tudo seria como antes, mas até essa imagem congelada era ilusória. Talvez o lugar de que tenha saudades nunca tenha existido."

Sinopse
O amor pelo Chile e uma grande nostalgia são a origem deste livro. A presença contínua do passado, o sentimento de ver-se ausente da pátria, a melancolia por essa perda, a consciência de ter sido peregrina e forasteira: em “O Meu País Inventado”, Isabel Allende recolhe toda a emoção que isso implica, e transmite-a com inteligência e humor. Analisado pelo olhar e pelas recordações da autora, o Chile torna-se num país real e simultaneamente fantástico, uma terra estóica e hospitaleira, de homens machistas e mulheres fortes, apegadas à terra. Mas, essencialmente, é o cenário da sua infância que aparece retratado: evocados com graça, aqui ganham vida de novo a sua original família, a casa dos avós, o cerimonial dos almoços, as histórias de infidelidade... e os espíritos que sempre a acompanharam. Em "O Meu País Inventado", Isabel Allende reúne todos os seus sentimentos para recriar duas histórias entrelaçadas, a do seu país e a sua própria, num tom intimista, de confissão autobiográfica poética.



3 comentários:

Anônimo disse...

Eu gosto muito de Isabel Allende. Já li vários livros dela e gostei de todos até hoje. Ainda não li "o meu pais inventado" mas estou inscrita num ring qualquer e aguardo impacientemente para lê-lo!

Piolha

Liliana Carvalho Lopes disse...

Nunca li nada dela, mas tenho cá em casa (na pilha TBR 50+ lol) para ler "A casa dos espíritos".

Quando ler (talvez daqui a 5 anos lol) aviso-te =P

Pedro disse...

Já li "Zorro" e "As memórias da águia e do jaguar" (trilogia). Ao contrário de ti, adorei esta trilogia. Assim como adorei o primeiro livro. De maneira que Isabel Allende é das autoras que mais procuro ;)